Às vezes vc n tem a sensação de q se ausenta? De q seus lábios se movem,as palavras saem, mas q uma espécie de piloto automático foi ligado? Um gravador? Coisa assim,entende? Às vezes n é como se vc estivesse assistindo a outra pessoa, como num filme, em q vc gesticula os socos, mas sabe q mesmo se pudesse entrar na tela n daria os golpes certos para ajudar o herói? Às vezes vc n tem a impressão de q simplesmente n consegue estar ali, uma espécie de fraqueza? Como um alçapão q se abre para algum lugar fundo e escondido dentro de si? E de q, então, na superfície, lá no alto,fica uma casca oca, apenas registrando os impactos,sem capacidade de reagir a n ser com apenas frases feitas? Não é como uma caverna escura e úmida em q se pode ouvir as gotas caindo no lago numa sinfonia q abafa as vozes q mal são ouvidas lá fora? Vc grita:“socorro, sou eu q estou perdida aqui dentro” e nada sai?
Às vezes tudo o q vc diz n é como se vc atirasse dardos no escuro sem saber sequer se há um alvo em uma das quatro paredes? Ou no teto? Ou no chão? Como se houvesse um olho na vereda da agulha? Às vezes vc tb se sente como um carro descontrolado em uma ladeira cheia de curvas e q vai bater a qualquer instante? Às vezes vc sente q n esteve nos momentos mais importantes de sua vida, embora até mesmo fotografias digam o contrário?
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
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